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Dark stores e a sua importância para o desenvolvimento logístico do e-commerce

Com o crescimento do comércio eletrônico em 2020, as empresas apostam em pequenos centros de distribuição, perto de clientes finais, para acelerar as entregas

O ano de 2020 trouxe uma tendência em relação à forma de consumo. O comércio eletrónico teve um crescimento acentuado no último ano e, aparentemente, esta modalidade, como forma constante de consumo, é uma tendência que tem vindo a manter-se. Só no primeiro semestre de 2021, segundo o e-Commerce Brasil, o comércio eletrónico atingiu cerca de R$ 53 mil milhões em vendas. De acordo com um relatório elaborado pelo Ebit | A Nielsen, uma das principais razões para este crescimento é o aumento do bilhete médio de compra, que atingiu R$ 534,00 no período, um aumento de 22% face ao mesmo período do ano passado.

Este crescimento dos compradores e o bilhete médio de compras mostram que o consumidor brasileiro está cada vez mais confortável e confiante na compra de produtos online. No entanto, isto torna os clientes finais cada vez mais atentos e exigentes sobre o tempo de entrega, envio e rastreio de encomendas.
Todo este contexto fez com que as empresas de transportes que operam com o segmento acelerassem o seu desenvolvimento e encontrassem formas de melhor servir os clientes, apesar do constante aumento das entregas. Assim, um dos principais mecanismos foram as lojas escuras.

As lojas escuras são um local exclusivo para armazenar, separar e transportar produtos comercializados através do e-commerce. No entanto, ao contrário dos centros de distribuição tradicionais, que estão localizados em áreas mais distantes, as lojas escuras estão localizadas mais perto dos centros urbanos, facilitando as suas entregas.Segundo Guilherme, "o conceito permite antecipar estes estrangulamentos e executá-los quando os clientes ainda não fizeram a compra. Com isto, um cliente da Bahia, por exemplo, pode ter a sua encomenda entregue no mesmo dia de compra graças às lojas escuras".

Atualmente, o Grupo MOVE3, que cresceu cerca de 250% na pandemia, tem quatro balcões/lojas escuras em funcionamento na Bahia, Rio de janeiro, São Paulo e Paraná, além de mais cinco instalações e regularizadas na Amazónia, Minas Gerais, Ceará e Rio Grande do Sul. "Esperamos, ainda nos próximos meses, abrir balcões em Brasília, Santa Catarina e várias outras cidades sempre com este modelo de armazenamento e levar as nossas certificações ANVISA para também fazer o stock e distribuição de medicamentos", conclui o CEO.

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